sábado, 28 de julho de 2012

Vibrações

Olá,

Aprendemos na escola, ainda no ensino obrigatório, que há uma "unidade básica da matéria", unidade essa que é infinitamente pequena. Lembras-te do nome dessa unidade? Átomo. Porém, apesar de não nos dizerem logo na escola, essa unidade não é A Unidade Básica da Matéria porque o átomo é ainda composto por outras partículas infinitamente mais pequenas. Lembras-te desse nome? Electrões. Podiam ser protões, de carga positiva, e neutrões, de carga negativa, ou neutra.

Nós, os seres humanos, somos compostos de quê, na nossa essência? De compostos químicos, certo? Cálcio nos dentes e nos ossos, ferro no sangue, oxigénio, flúor, dióxido de carbono, potássio,  telúrio , zinco, entre alguns outros. Matéria portanto, certo? Somos, tal como seria de esperar, compostos do mesmo que qualquer outra coisa que exista neste Planeta, átomos com electrões lá dentro. Ponto assente? Vamos...

A física quântica, talvez a vertente mais recente da física, têm-se debruçado sobre algo muito interessante, que é a natureza física do átomo. E, para além de terem provado a teoria que evidencia a grande semelhança entre a disposição dos electrões no núcleo do átomo e a disposição dos planetas no sistema solar, bem como a semelhança dos movimentos realizados por ambos em torno do seu núcleo, aperceberam-se de que os electrões têm duas naturezas que são observáveis por nós, através dos microscópios ultra potentes, que vão para além do negativo, ou neutro, e positivos. Essas duas naturezas são em termos materiais. Ou seja, os electrões têm massa e ao mesmo tempo, são vazios dessa massa = Os electrões existem e não existem ao mesmo tempo.

Mas como é isto possível? Isto transcende qualquer barreira da nossa imaginação limitada pelo "conhecimento" científico. Apesar disso, sim, o que quero dizer é que tudo o que existe no Planeta e no Universo tem, pelo menos, duas naturezas. Uma que existe e outra que não existe.

Isto é possível porque os electrões são apenas aglomerados de energia, energia que vibra e que ao vibrar se mostra. Emite frequências. Faz-se sentir. Imagina uma lâmpada que se acende e apaga a uma velocidade tal que aos nossos olhos parece que está sempre ligada. Com os electrões é exactamente o mesmo, ou não estivesse eu a falar de energia chamada "eléctrica". Mas fica melhor.

É que é possível a qualquer indivíduo ser responsável pela sua vibração, pela frequência que emite. Depois, tudo afecta a nossa frequência. O stress, o medo, a felicidade, a adrenalina, o desejo sexual são tudo emoções que expressamos, entre outras formas, através também de frequências. Porém, há quem queira simplificar e diga que as duas emoções principais que conseguimos distinguir são o Amor e o Medo, sendo que todas as outras são derivadas destas. Faz algum sentido, se pensarmos bem. Por outro lado, a mesma pessoa diz que o Amor e o Medo emitem frequências diferentes, o Amor emite uma frequência mais alta, o Medo uma frequência mais baixa e que isto estará relacionado com a leitura do código genético: http://www.youtube.com/watch?v=9Sb102WhPy4 para não alongar muito a minha parte.

E, esta é a parte interessante, também a nossa frequência afecta tudo o que nos rodeia. É uma afectação recíproca e uma questão de decisão. A maneira como a nossa frequência afecta o que nos rodeia é algo que saí do nosso controlo, pois não é possível obrigar nada nem ninguém a sentir algo que gostássemos que sentissem. Mas é possível decidirmos como queremos que o nos rodeia nos afecte, à nossa frequência. Chamo a isto sentido de responsabilidade e ausência de ego. As ligações afectivas que desenvolvemos, as relações profissionais, a relação que temos connosco próprios, com as nossas coisas, podem todas ser reduzidas a uma questão de emissão de frequências. Quem vibra de determinada maneira, vai atrair pessoas, sentimentos, circunstâncias e coisas que se adequam a essa frequência. Por isso é que algumas pessoas se queixam de que nunca na vida tiveram "um bocado de sorte" enquanto outras conseguem levar uma existência tranquila.

Isto encaixa na minha linha de pensamento desta maneira:

Alguém como eu, que procura mudança, alternativas, novos rumos, tem de perceber como é que é possível mudar. De quem é que parte a iniciativa de mudar? De mim, ou do mundo? Um personagem célebre deixou uma dica muita poderosa para nós, aspirantes a revolucionários, que pode ser um bom começo de caminho e que responde a esta pergunta na perfeição: "Sê a mudança que queres ver no mundo."

Para mim é claro. Eu tenho de mudar a minha vibração, tenho de parar de conviver com pessoas e locais que me façam vibrar de maneira não saudável. É possível que eu consiga mudar a vibração de uma ou outra pessoa, mas esse não é o meu objectivo, são efeitos colaterais. O que pretendo é mudar a minha vibração. Quem vai para a rua manifestar-se contra isto ou aquilo que o governo faz ou diz que vai fazer não está mesmo à espera de obter resultados, pois não? Lamento desdenhar, mas essa massa está à espera, ou a exigir, duma mudança exterior para depois adaptar o seu interior, quando me parece que o caminho é exactamente ao contrário. É por estas e por outras já aqui descritas que perdemos o poder de decisão e o controlo sobre as nossas vidas.

Para quem quer, vamos tomar a iniciativa de mudar de frequência vibracional, mudar a partir de dentro. Mudemos de hábitos, de rotinas e, por fim, de vida. Se nos cagarmos para esta dependência em relação ao dinheiro, a quem vão os bancos dizer o que se pode ou não fazer? Quem vai mandar em nós? NINGUÉM!!! Se queres, muda! Se pensas que custa muito, pensa também que não custa mais do que te manteres um escravo até ao fim da vida.

Até breve.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Evolução?


Olá,



Ultimamente tem-me estado na cabeça a palavra evolução. Andei à volta do seu significado e entendi que aplicamos o conceito "evolução" quando falamos de aperfeiçoamentos, de algo que conhecemos, éramos ou tínhamos que passa a ser melhor. E, na busca de um exemplo mais prático, para me ajudar a desbloquear o seu significado, perguntei-me, mas afinal, quão evoluídos somos nós?



Quero dizer que, antes de começar a responder, tenho de deixar assentes os pressupostos que me permitem falar da maneira que vou falar.

Eu acredito que esta nossa forma de estar na vida nos limita as capacidades. A realidade física com que lidamos no dia a dia existe, mas se achas que não é uma ilusão, então experimenta mudar de postura perante a vida e vais ver a tua realidade a transformar-se, de forma insubmissa à tua vontade, numa outra realidade tão real quanto a anterior. Se fossemos livres desta escravidão laboral, intelectual e financeira, creio que seriamos capazes de condicionar qual a realidade em que vivemos. Resumindo, acredito que o ser humano é uma espécie brilhante, capaz de feitos só imaginados para filmes da chamada ficção científica.



O outro pressuposto é que a "História" pode ser uma grande mentira. Além das imensas crateras de informação que apresenta e de só ser contado um dos dois, ou mais, lados da história, é algo que está escrito e que por isso mesmo, pode ser posto em causa, até, dada a insuficiência de provas para além dos registos. Nenhum de nós viveu a maior parte da história da humanidade para poder confirmar. Eu quero fazer valer os meus direitos e prefiro não acreditar que só porque são "historiadores" que dizem e os conselhos científicos aprovam, tem de ser verdade. Ou será a ciência dogmática? A verdade é que a ciência já deu origem a uma religião, a cientologia.


Chamem-me conspirador, mas eu tenho lido e visto demasiadas evidências que são bem explicadas, assentes nas mesmas fontes a que outros historiadores dizem recorrer e que, de facto, criam uma linha condutora entre o que se passa hoje e que terá acontecido para que o ser humano se tornasse no que é hoje: corrupto, sequioso de poder sobre os outros e, acima de tudo, estúpido. E desta forma, as evidências que encontrei demonstram que a História nos é contada de uma certa maneira de forma a ser mais fácil para nós aceitar o panorama actual, fazendo-nos crer que houve evolução, que nós, os seres humanos do séc. XXI, somos o topo do desenvolvimento. Comecemos pelos celtas:

Não há muito para dizer sobre os celtas, para além dos chamados mitos. O exército romano, a primeira "Nova Ordem Mundial", tratou de se apoderar e, em alguns casos, destruir tudo o que contasse sobre o modo de vida e as tradições celtas. Porquê? Pela mesma razão que os europeus tentaram destruir todo o modo de vida e as tradições dos índios americanos. Sem as suas raízes, é mais fácil convertê-los. Viriato, crê-se que é o último bastião da resistência celta na península ibérica, terá sido assassinado por traidores, seus companheiros, reza a lenda.

Por um lado, este pode servir como exemplo àqueles que pretendam unir-se a um grupo insurgente! "Desencoraja-te, de nada vale resistir. Só durará até que um de vós vos traia".

Por outro lado, dá para ver como os romanos utilizaram bem as técnicas modernas de acabar com revoltas. Viriato derrotou inúmeras legiões romanas e a única forma que este exército, o mais poderoso na Europa do seu tempo, arranjou para acabar com a rebeldia, foi pagando para matarem o líder Pastor durante o sono. Assim te deixo exemplos dum prisma sobre a história que não estás habituado/a a ter de entender.

Houve já quem me falasse na evolução em termos de medicina. Dizem, que antigamente, antes da revolução industrial, morria muito mais gente do que hoje em dia, que a "esperança média de vida" era mais baixa. Pois bem, eu estou em crer que quem cria um sistema que se alimenta de trabalho e carne humana tem interesse em prolongar a duração do combustível. Não faz sentido? E então, chamando-lhe evolução, parece mesmo que é algo bom.

A medicina tradicional chinesa (MTC) já é utilizada há mais de três mil anos e com uma taxa de sucesso que envergonha a medicina ocidental. Para além da MTC ter uma base holística (o paciente é um todo, mente-corpo-espírito), o seu objectivo é manter a pessoa saudável e não apenas tratar os sintomas que podem impedir alguém de ir trabalhar. Consegues ver a diferença? Até os europeus se terem lembrado de começar a abrir corpos, os chineses pensavam que teríamos só um pulmão, mas já assim se tratavam pessoas. Além disso, ao contrário do pedestal que o ocidente construiu para os "médicos", na China de outros tempos, os médicos imperiais eram mortos se alguém da família real ficasse doente. Estavam a falhar no seu trabalho. A morte é uma pena forte, mas percebes a nossa (ocidentais) "evolução"?

A maioria dos argumentos que hoje se utilizam para justificar uma evolução são os desenvolvimentos políticos, económicos e tecnológicos. O único destes "argumentos" que, de facto, se pode tornar um bom aliado é a tecnologia, se bem manuseado. Mas mesmo assim, para a maioria dos mortais comuns, só serve para conforto distractivo e inebriante. Fora isso, são áreas que só favorecem quem tem o poder na mão, conferindo mais controlo sobre os restantes habitantes do planeta. São estas, a política, a economia e a tecnologia, as armas que estão ao dispor deles*. É isto, a evolução? 
*"Eles" são banqueiros, políticos, financeiros e empresários. Escória de fato e gravata.

A personagem que, por ventura, mais terá contribuído para esta noção de evolução foi C. Darwin, com a sua teoria, baseada em especulações, como são as minhas, e que viria a moldar a imagem que temos do mundo. Apoia-se em dois conceitos: mutações favoráveis e selecção natural pela sobrevivência do mais forte. Ambas as ideias foram adoptadas de outros pensadores. O conceito da "sobrevivência do mais forte" é baseado na ideia de Thomas Malthus, um economista. Curioso,não é? Uma teoria sobre a origem das espécies, sobre a origem da vida, que tem como base uma ideia económica. O outro conceito, influência de Charles Lyell, das mutações favoráveis, caiu por terra quando, ainda Darwin era vivo, este se viu obrigado a reconhecer que não seria possível que uma mutação prevalece-se nas gerações seguintes. Na primeira geração seria passada cinquenta por cento da informação e para a segunda, vinte e cinco, acabando assim por desaparecer rapidamente. Há, sem dúvida, uma relação entre os animais, mas não me parece que seja necessariamente evolutiva.

Ou seja, a teoria de Darwin, quanto a mim, serve para manter o pessoal de cabeça baixa, aceitando assim esta miséria de vida que os poderosos escolheram por e para nós, porque eles são os mais fortes. Entendes como? Educamos as crianças a acatarem as ordens e as ideias dos adultos, porque são mais "fortes", são eles que mandam. E chamas a isto, evolução?

Ah! E já ouvi rumores de que os Maias teriam algo que pode ser comparado com os computadores. Se for verdade, que nunca saberemos, é uma grande chapada de luva branca.


A evolução acontece, mas creio que a nível individual. Desafia-te a ti mesmo, transcende-te, nas coisas mais variadas, a vários níveis. Talvez algum dia venhas a sentir necessidade de ser realmente Livre, para poderes evoluir mais. A minha evolução, "meço-a" pela criatividade, a cada texto que escrevo, a cada poema que componho. Às vezes sinto-a, outras vezes não. Talvez não a compreenda, talvez só entenda mais tarde. O importante é ir tentando, sem nunca levar nada demasiado a sério.



Até breve.